sábado, 16 de julho de 2011

‘’Trabalho... Meio de Realização, Sobrevivência, Fuga, Missão, Saúde, Doença, Cidadania?’’

Realizado em 05 de maio de 2011.
Direção de Bernadete Castro, Ligia Ghirello e Maria José Mamprin.


Gilberto abriu o Psicodrama Público dando as boas vindas aos cerca de 20 convidados. Bernadete assumiu a direção sugerindo, como aquecimento, que o grupo se dirigisse até o palco, onde no chão estavam espalhados diversos objetos relacionados a trabalho, dentre eles calculadora, bolsa, cabide, pá, vassoura, bandeira, boné, raquete, rodo, computador, chapéu, leque etc. A instrução foi de que cada um pegasse, primeiramente, um objeto com o qual se identificasse e conversassem com outros participantes que tivessem pegado objetos com os quais também se identificassem. Em seguida, a orientação foi que cada um pegasse um objeto com o qual não se identificasse, e fizesse o mesmo, conversando com outras pessoas sobre isso.


Feito o aquecimento, a direção colocou três cadeiras deitadas no centro da sala (‘’palco’’), viradas umas para as outras, e pediu que, quem quisesse, fosse até lá, levantasse uma cadeira, se sentasse nela e incorporasse um trabalhador; um profissional de qualquer área.  Os participantes começaram a entrar, um a um, em cena, e começou a ser criada uma dramatização envolvendo uma senhora do campo que recebia em sua casa um médico e sua assistente – que, por sua vez, queriam organizar ali uma coleta de material da população do campo para exames médicos – e uma vizinha que achava que a cura para as doenças dali deveria vir de chás e não de remédios. Em seguida, entrou em cena um engenheiro da prefeitura que dizia ter de demolir com urgência aquela casa, pois ali seria feita uma grande construção. Posteriormente um jornalista e seu câmera-man pedindo uma entrevista com a dona da casa sobre a vida no campo, e uma criança chorando e implorando que a casa não fosse demolida.





 


O grupo (platéia) sugeriu alguns finais para a cena, dentre eles que o engenheiro não conseguisse o mandado de demolição. A cena concluiu-se desta forma, e finalizou-se com a chegada de Sem-Terras ao campo. Todos os personagens foram convidados a ir ao palco, adicionando-se um advogado, e escolherem um nome para aquela cena que havia se passado. Alguns nomes foram sugeridos, dentre eles ‘’O pão nosso de cada dia’’.



O grupo finalizou o encontro de pé, com os participantes abraçados e em seguida de mãos dadas, e todos foram convidados a se pronunciarem. Foi um momento emocionante de acolhimento e compartilhamento sobre o tema ‘’trabalho’’.


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