Mais que mudanças, mais que alterações
Caminhos a se percorrer
Obstáculos a se remover
Se algumas são pelo acaso acontecidas
Nos interessam as procuradas, desejadas
E para que sejamos encorajados
Melhor que estejamos acompanhados.
Um grupo,
Um ritual que autorize os desejantes
Nomes que se despem de suas consoantes
Se fazendo vogais, vagais em busca de novas combinações
Transformações.
O que se quer?
Dúvidas, dilemas, teoremas
Forças em luta, tensa disputa
Não se decide, não se progride
É preciso escolher, o que levar, o que deixar
Por que atender mais ao que se deve, menos ao que se quer?
Fragilizado, um ser entrega-se ao mundo, cai, decai
Só parece morrer,
A um toque parceiro se faz inteiro, faceiro.
O cenário deve ser novamente preparado
O incômodo retirado,
Cartas na mesa, jogo realizado
E num vibrante ganhei
O espontâneo é recuperado.
De volta à existência
Escutando a alma, pois dela virá a referência
Escolher, ser escolhido e novamente escolher
Viver a vida, que vida é transformação.
O ritual se completando
Vogais reencontrando suas consoantes
Os mesmos nomes, transformados
Ganhando um novo cognome:
Guerreiros.''
Luís Falivene
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